Inscrições para a 3ª edição do Prêmio #Rompa TJSP/Apamagis, que premia práticas de combate à violência de gênero, terminam no dia 25/9

12 de setembro de 2025

 O Tribunal de Justiça de São Paulo e a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) recebem, até 25/9, as inscrições para a 3ª edição do Prêmio #Rompa, iniciativa que reconhece e divulga práticas voltadas ao enfrentamento da violência de gênero no estado. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da campanha.

São três categorias: Magistrada/Magistrado, Entidade Pública e Sociedade Civil. Podem participar iniciativas individuais ou coletivas, implementadas no Estado de São Paulo, em andamento, iniciadas ou concluídas em 2024 e 2025, para o combate de qualquer tipo de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial/econômica ou social –, incluindo ações de prevenção, acolhimento, atendimento a vítimas e iniciativas para evitar a reincidência. Entre os critérios de avaliação dos projetos estão resultados, criatividade e inovação, qualidade, replicabilidade, alcance social. Confira o regulamento completo.

Os finalistas serão divulgados em novembro e os vencedores, conhecidos em dezembro, em cerimônia de premiação no Palácio da Justiça. Na categoria Sociedade Civil, além de troféus, haverá premiação em dinheiro para os finalistas, custeada pela Apamagis: R$ 10 mil para o primeiro colocado, R$ 6 mil para o segundo e R$ 4 mil para o terceiro.

Edições anteriores
Realizada em 2021, a primeira edição do Prêmio #Rompa contou com um total de 58 projetos inscritos em duas categorias. Em Magistrada/Magistrado, o primeiro lugar ficou com a iniciativa Somos Marias, idealizada pela juíza Danielle Camara Takahashi Cosentino Grandinetti, da Comarca de Peruíbe, que promove o combate à violência no âmbito familiar por meio de atendimento simplificado, desburocratizado e multidisciplinar, estabelecendo a interação multissetorial entre diversos órgãos. Na categoria Sociedade Civil, o prêmio foi para o Aplicativo PenhaS, desenvolvido pelo Instituto AzMina, que conta com funcionalidades úteis para as vítimas de violência, com ênfase informação, acolhimento e pedido de ajuda.

A segunda edição aconteceu em 2023, com 60 trabalhos inscritos. Na categoria Magistrada/Magistrado, o prêmio ficou com o projeto Alô Mulher, idealizado pela juíza Daniele Mendes de Melo, da Comarca de Bauru, que proporciona acompanhamento multidisciplinar a mulheres que receberam medidas protetivas de urgência, auxiliando na identificação da situação de violência e de agravamento do risco e contando com a integração entre os órgãos da rede de atendimento. Já na categoria Entidade Pública, novidade da edição, venceu o projeto Rodas de Conversa: Amor+, que consiste na realização de oficinas e rodas de conversas com reeducandas da Penitenciária Feminina de Pirajuí. Na Categoria Sociedade Civil, o prêmio ficou com o projeto Não é Normal, da organização Serenas, que consiste na divulgação de guias educativos para adolescentes e profissionais de educação e desenvolvimento de cursos on-line para conscientizar sobre a importância da prevenção e combate às violências contra mulheres dentro das escolas.

* Com informações do TJSP

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