Apamagis promove visitação à exposição “Andy Warhol – Pop Art!”, na Faap

18 de agosto de 2025

Um grupo de 41 pessoas, entre associados da Apamagis e seus acompanhantes, participou neste sábado (16/8) de uma visita guiada à exposição Andy Warhol Pop Art!, em cartaz até 31/8 no Museu de Arte Brasileira da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), em São Paulo. O encontro foi resultado de uma ação feita pela Associação, que sorteou 30 ingressos. Mesmo com o número de interessados superior à quantidade de bilhetes ofertados, a Associação acolheu todos os que estavam na lista de espera. E, no dia, a 2ª Vice-Presidente, Laura de Mattos Almeida, foi a anfitriã do grupo.

Pouco antes de os associados percorrerem os dois salões que comportam a exposição, a guia interagiu com os participantes, perguntando sobre quais obras do artista conheciam: a de Marylin Monroe e das sopas Campbells foram logo citadas. Ambas estão no MAB-Faap, junto de um acervo de mais de 600 obras, cedidas pelo The Andy Warhol Museum, em Pittsburgh (EUA), cidade natal do homenageado. Todas puderam ser apreciadas livremente, mas a monitora da equipe da mostra ficou à disposição para oferecer mais informações ou tirar dúvidas.

A mostra na Faap ocupa duas galerias. A primeira delas reúne alguns trabalhos do início da trajetória do artista, mas também obras famosas. Os desenhos de sapatos femininos são os primeiros na linha cronológica. Por meio deles, Andy Warhol logo ganhou espaço no mundo da moda como ilustrador. Uma das criações, por exemplo, foi a ilustração de um cartão de Natal da joalheria Tiffany & Co, presente na mostra.

Logo depois, aparecem os delicados desenhos de várias borboletas só com o traço ou pintadas com cores fortes que o artista produziu no sistema blotted-line. Essa técnica consiste em fazer um desenho com caneta-tinteiro em um papel não absorvente e, em seguida, pressionar esse desenho contra um outro papel, absorvente, funcionando como uma espécie de carimbo. Depois, essas borboletas eram pintadas no papel absorvente.

A técnica parecia um prenúncio do que viria: uma arte que se caracteriza pela reprodução em série, mas tendo a serigrafia como a técnica principal. Nessa linha está a famosa obra de Marylin Monroe. Com esse método, o artista podia produzir em série novas serigrafias, com cores diferentes, escalando também a produção. Nesse sentido, era uma ruptura com a ideia de obra de arte única, prevalente até então.

Multiplicidade

Na segunda galeria é possível perceber ainda melhor a multiplicidade da produção de Andy Warhol, que se acentuou após a criação da The Factory, estúdio de arte em Manhattan. Era um ateliê, escritório e armazém frequentado por vários artistas. Lá foi o local de ensaio da banda The Velvet Underground, da qual Warhol foi empresário, mecenas e produtor. E é dele a famosa capa do disco que traz estampada uma banana sobre fundo branco. Nas primeiras edições, era possível remover um adesivo que compunha o corpo da banana para ver uma outra versão da fruta, descascada e colorida.

Nesse espaço do MAB-Faap, estão também as icônicas obras que trazem a figuras como Pelé e o líder da China comunista Mao Tsé-Tung. E ainda as cerca de 300 fotos tiradas com Polaroid – e onde figuram várias celebridades, como o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, em cenas como a em que lambe um cotovelo ou morde uma barriga nua.

Ali também estão exemplares da revista Interview, criada por Andy Warhol, e registros de suas criações para a TV e o cinema, além de uma obra interativa: as “Silver Clouds”, balões prateados em formato de travesseiro, que podiam ser manuseados.

“A gente teria que ficar algumas horas aqui para entender o Andy Warhol”, disse a associada da Apamagis Maria da Gloria Camilo, que ficou surpresa com a quantidade de obras na mostra. “Incrível, praticamente mudaram o museu de Pittsburgh para cá.”

A associada disse que foram muitos os pontos da exposição que lhe chamaram atenção, inclusive a expansão das atividades que o artista passa a fazer. “É tudo muito interessante, mas ele é uma figura polêmica, morreu muito cedo, aos 58 anos.”

O conjunto das obras levado ao MAB-Faap também surpreendeu o Juiz Marcos de Lima Porta, que contou ter visto outra mostra de Andy Warhol fora do Brasil. “Adorei a exposição, a achei completa”, disse o Magistrado, que também destacou a qualidade das informações trazidas pela orientadora que acompanhou o grupo. Entre as suas obras preferidas, estão as que trazem Pelé e Mao Tsé-Tung. “Vou divulgar para os amigos para virem também, porque é uma grande oportunidade.”

Já o Desembargador José Henrique Rodrigues Torres ficou impressionado em como a arte de Andy Warhol ganhou escala comercial. “Ele mostra que até no capitalismo é possível fazer arte, mas não só no capitalismo e sim pelo capitalismo, isso que é incrível”, destacou. O Magistrado disse que a produção dele é claramente comercial, mas continua sendo arte de qualidade.

“A Apamagis ter proporcionado isso aos Juízes é uma coisa espetacular, e que isso se repita. É uma oportunidade incrível da gente ter contato com a arte, e a arte está presente em nossos dias, em todos os momentos.”

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