Comissão de Relações Internacionais da Alesp debate situação de refugiados ucranianos em São Paulo

29 de março de 2022

Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Legislativa de São Paulo debateu, nesta terça-feira (29), a situação dos refugiados da Ucrânia no Estado. Os primeiros grupos de ucranianos fugidos da guerra começaram a chegar há poucas semanas no Brasil e se dividiram, principalmente, entre os Estados de São Paulo e do Paraná.

A reunião aconteceu on-line contou com a participação do secretário estadual de Relações Internacionais, Julio Serson, e do cônsul honorário da Ucrânia em São Paulo, Jorge Rybka.

O presidente da Comissão, Paulo Fiorilo (PT), se desculpou pelos áudios envolvendo o deputado Arthur do Val (sem partido) e colocou o Parlamento paulista à disposição para auxiliar na coleta de doações aos grupos que estão no Brasil e também para os que estão no país europeu.

Em sua fala, Julio Serson, secretário de Relações Internacionais de São Paulo, criticou a invasão na Ucrânia, reforçou o apoio do Poder Executivo à causa, destacou a importância do trabalho conjunto entre as instituições para dialogar e estruturar políticas coordenadas e, por fim, comentou do suporte para ajudar os refugiados na documentação.

O cônsul honorário, Jorge Rybka, agradeceu o auxílio recebido pelos brasileiros e também destacou a doação de medicamentos feita pelo Estado, mas que enfrenta um problema de logística para chegar aos necessitados. Rybka finalizou dizendo que ”não há a menor dúvida que todo o apoio que recebemos do Estado de São Paulo é efetivo”, concluiu.

Refugiados

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), 3,86 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início do conflito, em 24 de fevereiro de 2022. O conflito no país europeu já dura 34 dias e não tem previsão para terminar.

No Brasil, quase 70 ucranianos estão refugiados e a previsão é de receber mais 230 até dia 10 de abril. As informações são do pastor Elias Dantas, fundador de uma rede que agrupa inúmeras igrejas e pastores pelo mundo, a Global Kingdom Partnership Network (GKPN). As comunidades evangélicas desse grupo estão responsáveis pelo acolhimento dos ucranianos, que serão encaminhados para São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina.

Fonte: Alesp

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