Coral da Apamagis e Pinheiros Canta fazem público aplaudir e interagir em concerto na sede social
O Coral da Apamagis realizou, no dia 17/5, sua segunda apresentação. Desta vez, com um convidado: o Coral Pinheiros Canta, do Esporte Clube Pinheiros. O concerto lotou o salão no segundo andar da sede social da Apamagis, e o público, animado, aplaudiu efusivamente os dois grupos.
Houve também apresentações de solistas: ao piano, a Desembargadora Maria Cristina Zucchi acompanhou o também Desembargador Sidney Romano dos Reis, que cantou três músicas. Juliana Melillo Barreira, filha da coralista da Apamagis Maria Cecília Barreiro, cantou “Bem que se Quis”, de Marisa Monte, acompanhada pela pianista Karina Muniz. O evento também foi uma homenagem à integrante do Coral da Apamagis Arlene Juliani Lopes Santos, falecida no ano passado.
Antes das apresentações, fizeram discursos a 2ª Vice-presidente da Apamagis, Laura de Mattos Almeida, e a Diretora Cultural Danielle Martins Cardoso. Ambas subiram ao palco acompanhadas do Diretor Financeiro, Renato Siqueira.
“Trago aqui um abraço da nossa Diretoria Executiva. E quero parabenizar a nossa Diretoria Cultural, na presença da nossa queridíssima Danielle, por tantos projetos que têm ganhado curso contínuo: os Clubes de Leitura, a Oficina de Escrita Criativa e agora esse projeto belíssimo que é o Coral da Apamagis, que tem rendido frutos”, disse Laura Almeida. Ela também agradeceu ao Assessor Cultural, Antonio Clementin, por ter viabilizado a integração com o Coral Pinheiros Canta.
Danielle Martins Cardoso iniciou seu discurso agradecendo a presença do Coral Pinheiros Canta. Em seguida, falou de sua experiência de acompanhar os encontros semanais do grupo. “Em ensaios, pude testemunhar como é transformador fazer parte de um coro, transformar-se em nota musical, um timbre, uma voz melodiosa, em belíssimos arranjos compostos por nosso excelente maestro, Fred Teixeira”. Também falou que “em tempos de tela e excesso de individualismo”, o Coral conseguiu romper a barreira pós-Covid do distanciamento. Ela saudou o maestro Fred Teixeira e a pianista Karina Muniz e fez um agradecimento especial a Antonio Clementin: “Ele sempre disse que a Apamagis precisava de um coral, que tínhamos o perfil e que estávamos prontos para essa atividade. Foram vocês [do Coral, maestro, pianista e Antonio Clementin] e a presença de todos que fizeram essa mágica acontecer”
O filho de Arlene, o advogado Giuber Juliani Lopes Santos, leu texto em homenagem à sua mãe, falando das qualidades dela como esposa, amiga, mãe e professora, e citou, ainda, seu conhecido trabalho na Associação com o crochê. “Centenas de crianças receberam enxovais de crochê. Não havia um mês que ela não levasse um para doação. Imagina a alegria das mães que os recebiam. Com certeza elas sentiam o amor em cada pontinho”, falou.
Brasil brasileiro
No concerto, a abertura com “Bem que se Quis” já abria caminho para as várias composições brasileiras que teriam lugar ao longo da apresentação. Mas antes mesmo que o Coral da Apamagis subisse ao palco, os Desembargadores Sidney Romano dos Reis encantaram a plateia com a execução da “Ave Maria”, de Gounod, seguida de “Mamma”, e por fim, com um belo bis com “Torna a Surriento”
“Como foi Dia das Mães, quis fazer uma homenagem com ‘Mamma’ e depois, ‘Ave Maria’”, disse Sidney Romano dos Reis pouco antes da apresentação. O Magistrado, há 42 anos na ativa, titular da 6ª Câmara de Direito Público e Presidente do 3º Grupo de Câmaras de Direito Público, disse que cresceu ouvindo música lírica por influência dos avós e dos pais. “Aprendi a cantar de ouvido e às vezes me aventuro quando sou chamado”, disse. Ele disse que às vezes até, absorto no trabalho, deixa escapar um pouquinho do seu canto. “O pessoal do gabinete já está acostumado. Não assusta mais ninguém”, diverte-se.
Maria Cristina Zucchi, que se aposentou recentemente com uma homenagem recebida no TJSP, contou que aprendeu a ler música aos 4 anos, antes de ser alfabetizada, e quase seguiu carreira como pianista. Disse que a música clássica foi a que mais estudou, porém tem se dedicado também a criar arranjos de música popular. A Desembargadora contou que aceitou na hora, e com muita alegria, o convite para tocar nesse concerto. “A Apamagis mora no meu coração desde que eu entrei na carreira”, disse.
Aliás, Maria Cristina Zucchi tocou em um piano meia cauda alemão, da marca C. Bechstein, que ganhou vida nova com o Coral da Apamagis. O maestro Fred Teixeira disse que havia conhecido o instrumento anos atrás, durante uma visita à Apamagis, mas com a pandemia, foi necessário esperar mais até que pudesse ser usado com frequência. “Agora ele está com rodinhas embaixo, o que facilitou o transporte, e está em plena atividade”.
O Coral também está renovado, em relação à sua estreia, em agosto de 2024. “As músicas ‘O Trenzinho do Caipira’ e ‘Desde que o Samba é Samba’ apresentadas no ano passado estão melhoradas, divididas de uma maneira mais equilibrada”, disse o maestro, acrescentando que o número inicial de 14 integrantes saltou para 21. “O grupo no começo era bastante inexperiente, aprendendo a cantar, e neste ano a gente conseguiu dividir as vozes em mais camadas. Já identificamos onde cada um sente conforto em cantar, e eu estou trazendo arranjos que vão se adaptando para essas novas fases do grupo.”
Mais experiente e vigoroso, o Coral da Apamagis fez uma bela apresentação, cantando “Da pacem, Domine”, “Pela luz dos olhos teus”, “Samba de Verão”, “Samba da Rosa” e “Água de Beber”. Era possível ver pessoas na plateia cantando junto, baixinho. Depois, vieram aplausos efusivos.
Convite aos associados
O maestro Fred Teixeira faz um convite para que mais pessoas participem do Coral da Apamagis, mesmo aquelas que não têm nenhuma experiência. “É um coro aberto a todas as pessoas que gostam de cantar, têm disponibilidade, mas não precisa ser cantor, profissional, nada disso”, avisa. “Temos um trabalho de técnica vocal nos primeiros momentos do ensaio e aí ensinamos a pessoa a cantar, mesmo que nunca tenha cantado. E a gente vai afinando. O principal é ter a disponibilidade e querer.”
Palmas e coro
Sob regência da maestrina Marcia Hentschel, o Coral Pinheiros Canta fez uma apresentação vigorosa, em que a regente levou o público a também participar, ora batendo palmas, ora fazendo coro em trechos de canções.
O repertório levado à sede social incluiu “Somewhere over the Rainbow”, “Fascinação”, “Eu sei que vou te amar”, “Maracangalha” e “Candombe de seis de enero”.
Pinheiros Canta
O Coral Pinheiros Canta, hoje com 50 componentes, foi criado pela maestrina Marcia Hentschel há oito anos, é formado apenas por sócios e faz apresentações em eventos culturais, muitos dentro do Clube, por ocasião de efemérides como Dia das Mães, Dia dos Pais, Encontro de Corais do Sindi Clubes, entre outras.
Para a regente, a interação e a apresentação de dois corais ou mais, como o Concerto na Apamagis, é uma valiosa oportunidade para que os coralistas conheçam outros repertórios, coros cênicos, outros maestros. “É importante para todos, mais para eles do que para mim”. Isso porque Marcia Hentschel rege seis coros, circula por todos os ambientes culturais e conhece o trabalho do maestro Fred Teixeira, que como ela é das Universidade de São Paulo.
Além de atuar no Clube Pinheiros, a maestrina, cuja formação é pianista, trabalha na USP há 41 anos, dirigindo o Coral da USP, composto por 13 grupos e três Oficinas, mas rege três deles. Quando encerra seu expediente na Universidade, dedica-se a inúmeros coros, um deles independente que se reúne há 25 anos na casa de um dos integrantes; outro, a Sociedade Filarmônica Lyra, clube alemão, formado por coralistas da terceira idade e que existe há 141 anos.
Clique aqui para ver mais fotos do evento no Flickr da Apamagis.
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