Prêmio #Rompa TJSP/Apamagis: conheça as 15 juradas que avaliarão os projetos de combate à violência de gênero

14 de outubro de 2025

Prêmio #Rompa TJSP/Apamagis chega à sua terceira edição em 2025 com recorde de inscritos. Foram 70 projetos cadastrados, sendo 41 na categoria Sociedade Civil, 21 em Entidade Pública e oito para Magistrada/Magistrado. Agora, as iniciativas serão avaliados pelas comissões julgadoras: são cinco juradas convidadas para cada categoria. A análise considera critérios como resultados, criatividade e inovação, qualidade, replicabilidade e alcance social. A divulgação dos finalistas está prevista para a segunda quinzena de novembro.

Conheça as juradas desta 3ª edição:

Categoria Magistrada/Magistrado

              Alexandra Segantin – advogada tributarista e CEO do grupo Mulheres do Brasil. É conselheira do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável da República (“Conselhão”) e integrante do Conselho Consultivo do Instituto Think Twice Brasil.

              Aline Midlej – jornalista e uma das principais apresentadoras do país, atua na Globo News e na TV Globo. É colunista da Revista Vogue, TEDx speaker e escritora. Pós-graduada em Ciências Humanas, passou os últimos 20 anos nos principais canais de televisão do país. Também é embaixadora do Movimento LED, da TV Globo, que mapeia projetos de sucesso na educação brasileira. Pelo trabalho desenvolvido como jornalista, já recebeu premiações como o Vladimir Herzog de Direitos Humanos, Prêmio Esso e Troféu Mulher Imprensa. Mais recentemente, em 2024, foi reconhecida como a jornalista negra mais admirada do país, numa premiação do portal Jornalistas&Cia.

              Camilla Hage – delegada de polícia na Delegacia de Defesa da Mulher on-line – SP.  É mestra em Direito Público e Evolução Social; especialista em Direito Público e em Direito Penal e Processual Penal. Atuou como pesquisadora do Observatório de Justiça Restaurativa e exerceu os cargos de assessora jurídica parlamentar, analista jurídica do INPI e defensora pública. É professora concursada de Direitos Humanos e integra o Grupo de Estudos sobre Diversidade e Gênero da Acadepol-SP, além de ser autora e organizadora de obras jurídicas.

              Claudia Luna – advogada e professora, pesquisadora em Gênero, Relações Raciais e Violências; presidente do Movimento Nacional Contra o Tráfico de Pessoas; diretora da Associação Brasileira da Mulher de Carreira Jurídica de São Paulo (ABMCJ-SP) e presidente da Comissão de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da ABMCJ Nacional. Também presidiu a Comissão de Enfrentamento da Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica.

              Juliana Tocunduva – promotora de Justiça desde 1999, é formada em Direito pela Instituição Toledo de Ensino e, em 2019, passou a atuar na Casa da Mulher Brasileira de São Paulo. Possui especialização em Diritto Penale e Violenza Domestica – Crimini do Genere e Abusi contra i Minori – Università degli Studi di Roma Tor Vergata. É integrante da Comissão Permanente de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Copevid).

 

              Categoria Entidade Pública

              Graziella Fernanda Rodrigues Costa – policial penal há 20 anos, é atualmente chefe de Departamento da Penitenciária Feminina de Pirajuí. Formada em Letras e Pedagogia, é mestra em Direito pela Instituição Toledo de Ensino e doutoranda em Educação pela UFSCar. Também é escritora, criadora e desenvolvedora do projeto Amor+, vencedor da categoria Entidade Pública da 2ª edição do Prêmio #Rompa (2023).

              Mafoane Odara – psicóloga e mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo. Reconhecida como Women to Watch em 2022 pelo Meio&Mensagem pelo trabalho de impacto na indústria de comunicação. É executiva em Recursos Humanos para América Latina, colunista da Marie Claire, consultora, professora e atua em conselhos de instituições educacionais, sociais e privadas. É uma das vozes presentes nos debates de diversidade, equidade e inclusão no mundo corporativo e público. Também promove reflexões sobre os desafios das mulheres nas áreas de enfrentamento às violências, maternidade & carreira.

              Mariângela Magalhães – professora associada de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), graduou-se em Direito pela USP e é mestra, doutora e livre-docente em Direito Penal. Atualmente é ouvidora de Gênero da Faculdade de Direito da USP e vice-presidente do Grupo Brasileiro da Associação Internacional de Direito Penal (AIDP).

              Maria Sylvia Aparecida de Oliveira – advogada; diretora-executiva e coordenadora da área de Gênero, Raça e Equidade de Geledès – Instituto da Mulher Negra. Mestre em Ciências Humanas pelo programa de pós-graduação em Humanidades, Direitos e outras Legitimidades – Diversitas, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

              Teresa Cristina Cabral Santana – juíza auxiliar do Gabinete da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral, no exercício das funções de juíza ouvidora, e integrante da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação. Magistrada do TJSP desde 1995, sendo juíza na Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Santo André. Possui mestrados em Direito Comparado pela Universidade Sanford, e em Direito pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Foi vice-coordenadora e integrante da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar e presidenta do Fórum Nacional de Juízas e Juízes da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

              Categoria Sociedade Civil

              Bruna Latrofe – psicóloga social e jurídica com mais de 16 anos de experiência nas áreas de proteção, prevenção e enfrentamento às violências de gênero, infantojuvenis e domésticas, atuando em organizações do terceiro setor, órgãos públicos e no sistema de justiça. Possui atuação em advocacy, articulação intersetorial e mobilização de parceiros. É especialista em proteção e prevenção de violências na Serenas, organização vencedora da categoria Sociedade Civil da 2ª edição do Prêmio #Rompa (2023).

              Cristine Guedes – Formada em direito pela Faculdade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. Pós-graduada em Direto Penal e Processo Penal pela mesma instituição de ensino. Delegada de polícia no estado de São Paulo, atualmente exercendo funções como titular da primeira Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, inserida na Casa da Mulher Brasileira.

              Daniele Mendes de Melo – juíza do TJSP, coordenadora do Anexo de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Bauru desde 2018. Mestre em Direito pela FDRP/USP, com dissertação na área interdisciplinar de Gênero, Direito e Psicologia, e doutoranda em Direito pela Universidade do Minho, em Portugal. Foi vencedora da categoria Magistrada/Magistrado da 2ª edição do Prêmio #Rompa (2023).

              Fabiana Cristina Severi – professora titular do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Vinculada ao Programa de Pós-graduação da mesma faculdade, na linha de pesquisa sobre acesso à justiça para mulheres. Participante do Consórcio Lei Maria da Penha pelo enfrentamento à violência baseada no gênero. Integra o Fórum Nacional Permanente de Diálogos com o Sistema de Justiça sobre a Lei Maria da Penha, instituído pelo Ministério das Mulheres, bem como o Fórum Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (Fonavim), do Conselho Nacional de Justiça.

              Monica de Melo – defensora pública do Estado de São Paulo, é professora doutora de Direito Constitucional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi pró-reitora de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP (2021/2024). É vice-líder e pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Direito, Discriminação de Gênero e Igualdade” da universidade e integra diversas organizações de defesa dos direitos das mulheres. Tem livros e artigos publicados, com ênfase em Direito Constitucional. Entre os temas estão Discriminação de Gênero; Violência de Gênero; Direitos Sexuais e Reprodutivos; Gênero, Raça e Direitos Humanos, de uma Perspectiva Feminista e Antirracista.

*Com informações do TJSP

 

 

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