Apamagis apoia candidatura da professora Melina Girardi Fachin para o cargo de secretária executiva da CIDH
A presidente Vanessa Mateus, da Apamagis, encaminhou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos, manifestação de apoio à professora doutora Melina Girardi Fachin, única brasileira das dez finalistas para o cargo de secretária executiva da CIDH.
Na manifestação, Vanessa Mateus ressaltou a trajetória profissional exemplar da professora, pautada na vivência acadêmica e profissional, especialmente no tocante à proteção dos direitos humanos. E afirmou que a escolha por Marina “engrandecerá a continuidade dos trabalhos tão fundamentais exercidos pela CIDH, no sentido genuíno de consolidar, neste Continente, um regime de liberdade individual e de justiça social”.
As manifestações dos Estados membros, de organizações da sociedade civil, de integrantes da academia e de pessoas interessadas serão recebidas até 22 de janeiro de 2021 por meio do site da OEA. Para acessar, clique aqui.
Melina dedicou sua vida acadêmica e profissional à área de direitos humanos, dialogando com a sociedade civil e trabalhando em parceria para a apresentação de expert reports e amici curiae no sistema judicial brasileiro e nos sistemas internacionais de direitos humanos. A professora de 37 anos também é mãe de duas meninas, fonte de sua motivação.
“A motivação para enviar a minha candidatura também vem deste aspecto pessoal: para que a geração das minhas filhas cresça num mundo menos desigual e com menos vulnerabilidades”, afirma.
Trajetória profissional
Melina Girardi Fachin é professora-adjunta e chefe do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, onde graduou-se em Direito (2006). Concluiu mestrado (2008) e doutorado (2013) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ambos sob orientação da professora doutora Flávia Piovesan, atual vice-presidente da CIDH; e pós-doutorado (2020), pelo Centro para os Direitos Humanos e a Democracia (Ius Gentium Conimbrigae), da Universidade de Coimbra, em Portugal.
Coordena, desde 2013, o Programa de Promotores Legais Populares; assessora o grupo interinstitucional de gênero, com membros do Ministério Público, Judiciário e outras carreiras jurídicas, que tem por objetivo promover a abordagem de gênero no sistema de justiça. É também coordenadora do projeto Constitucionalismo Feminista, que, entre outras atividades, publicou dois livros no Brasil (2018/2019).
Fora da docência exerce a advocacia, tendo representado a Ordem dos Advogados do Brasil no Conselho Estadual de Direitos Humanos (2014/2015) e ocupado o cargo de conselheira estadual da Seção Paraná (2016/2018). Atualmente, compõe a Comissão Nacional de Direitos Humanos e atua como conselheira em assuntos relativos aos direitos humanos, direitos da mulher e pacto global.
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