Clube de Leitura da Apamagis debate ‘O Mercador de Veneza’, de Shakespeare
Clássico de William Shakespeare originalmente escrito para o teatro, “O Mercador de Veneza” é o tema do último Clube de Leitura da Apamagis em 2020. O encontro será realizado virtualmente no dia 1º de dezembro, às 19h, com participação especial da crítica literária Elizabeth Cardoso, que recomenda aos participantes lerem qualquer edição da obra traduzida pela poetisa Bárbara Heliodora.
O evento é gratuito e aberto a associados da Apamagis. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail clubedeleitura@apamagis.org.br. A mediação será feita pela magistrada Danielle Martins Cardoso.
Adaptado para o cinema três vezes, “O Mercador de Veneza” é uma comédia que suscita vários debates. Não só pelo teor antissemita como pela questão jurídica apresentados. Afinal, na trama, um mercador cristão empenha um pedaço da própria carne para obter empréstimo com um judeu, em favor de um amigo.
O tomador do empréstimo é Antônio, bem-sucedido mercador a quem Bassânio recorre quando precisa de dinheiro para compor o dote e assim tentar casar-se com a rica herdeira Pórcia.
Conhecido por ser crítico da usura, algo que a própria igreja condenava à época, Antônio resolve bater à porta do agiota judeu Shylock para pedir-lhe o empréstimo e, enfim, ajudar o amigo Bassânio.
Para não cobrar juros do cristão, Shylock propõe ao mercador que lhe dê como garantia de pagamento uma libra (quase meio quilo) da própria carne. Antônio tinha muitos navios e por isso a estranha oferta não lhe causou temor. No entanto, sua frota toda naufragaria de uma só vez.
Shylock decide ir à Justiça para fazer com que Antônio cumpra o acordo. A essa altura, um Bassânio remoído pela culpa já está casado com Pórcia, e é ela quem entra em cena durante o julgamento, disfarçada de advogado, para tentar livrar o mercador da execução.
Escrito no século 16, ‘O Mercador de Veneza” teve três adaptações para o cinema. A primeira, de 1923, foi uma produção húngara dirigida por Peter Paul Felner com Werner Krauss no papel de Shylock, Carl Ebert como Antonio e Henny Porten como Pórcia.
Em 1953, o longa dirigido por Pierre Billon teve, respectivamente nos mesmos papéis, Michel Sion, Massimo Serato e Andrée Debar.

Al Pacino como Shylock, no filme de 2004
A produção mais famosa é a de 2004, que coloca Al Pacino como Shylock, Jeremy Irons como Antônio, Joseph Fiennes no papel de Antonio e Lynn Collins como Pórcia. A direção é de Michael Radford.
O próximo Clube de Leitura será realizado em fevereiro de 2021, com obra a ser definida. Os encontros acontecem sempre na primeira terça-feira de cada mês, às 19h.
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