Judiciário desenvolve soluções para problemas relacionados à Agenda 2030
Reduzir a desigualdade dentro dos países, promover o crescimento econômico sustentado, tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. Esses são alguns dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Organização das Nações Unidas (ONU), mais identificados nos processos recebidos pelo Judiciário brasileiro no último ano. A relação entre os ODS e os assuntos dos processos, que demonstram a atuação do Judiciário perante esse desafio é contabilizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conforme publicado no relatório Justiça em Números 2021.
Este é o segundo ano que o levantamento traz os resultados da parametrização dos assuntos processuais e os ODS. A forma como o Judiciário classifica seus processos, mostrando como eles se relacionam com os temas da agenda global, institucionalizaram a Agenda 2030 no Poder Judiciário brasileiro. Conforme o Justiça em Números, praticamente todos os assuntos da Tabela Processual Unificada (TPU) do CNJ estão relacionados a este ODS.
Outros assuntos bastante demandados em 2020 foram os associados ao ODS 11 (Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis), com 4,8 milhões de processos, ao ODS 8 (Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos), com 3,1 milhões de casos novos, e ao ODS 10 (Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles), com 900 mil ações.
Para a presidente da Comissão Permanente de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2030 do CNJ, conselheira Flávia Pessoa, o Poder Judiciário está abraçando um momento de inovação que estimula a relação de uma agenda de direitos humanos com a importância do que o Poder Judiciário produz para sociedade brasileira. As diretrizes dos ODS e a política de gestão são utilizadas, conforme a conselheira, para melhorar as atividades das cortes brasileiras e mostrar o aumento da inovação cultural, com a modernização de métodos e técnicas para desenvolver o Judiciário de forma coletiva e em parceria.
“Para o Judiciário, a Agenda é um norteador para a priorização dos direitos fundamentais. Temos visto muitas iniciativas no âmbito dos tribunais que detectam os maiores focos de litigância e propõem medidas com diálogos interinstitucionais para a prevenção da judicialização, sem negar o acesso à Justiça”, afirma Flávia Pessoa.
Fonte: CNJ
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