Música e ópera romântica são temas do Conexões Musicais de 13/10

7 de outubro de 2021

Sai a racionalidade e entra a subjetividade: depois de falar sobre a alegria e leveza do período rococó e do classicismo presente na obra de Mozart e Haydn, o Conexões Musicais elege para a aula da próxima quarta-feira, 13/10, às 19h, o tema “A música e a ópera romântica”.

As inscrições para o encontro, capitaneado pelo professor Antonio Carlos Toze, já podem ser feitas pelo e-mail eventos@apamagis.org.br. Os associados devem enviar nome completo e número de celular. O evento é gratuito e não será gravado.

Assim como acontece em cada mudança de ciclo, o romantismo no século 19 chega para romper com os padrões vigentes. No lugar da racionalidade marcante do classicismo, entram a subjetividade e as emoções. “Vamos ter a intuição muito presente, inclusive como forma de criatividade. Os sentimentos humanos, bons ou ruins, vão estar presentes nessa forma de ver o mundo”, explica o professor.

O indivíduo ganha muita notoriedade: é a época do herói romântico, dos grandes violinistas, dos cantores de ópera e de pianistas que entrariam para a história.

A ascensão da burguesia se faz presente em todas as esferas e essa nova classe social está disposta a pagar por arte, arquitetura, música e literatura. Por isso, são construídas as grandes casas de ópera e salas de concerto.
“Já existia tudo isso, mas, para a aristocracia, nos salões dos palácios e nos altares das igrejas. Agora não, são lugares públicos onde qualquer pessoa que possa pagar vai assistir.”

Ópera
A quebra de paradigmas também vai acontecer na ópera. “Elas vão prezar menos as convenções acadêmicas e trabalhar mais com o subjetivo, a intuição e os sentimentos humanos”, explica Antonio Carlos Toze. “O enredo das operas também muda: agora vai se falar de mitologia e de temas veristas, de vero, realistas, que se dão no cotidiano das pessoas”.

É o caso, por exemplo, das óperas veristas “Cavalleria Rusticana”, do compositor Pietro Mascagni (1863-1945), e “Pagliacci”, cuja ária “Vesti la Giubba” curiosamente acabou sendo tema de um comercial da Coca-Cola. Música e libreto são assinados por Ruggero Leoncavallo (1857-1919).

Antonio Carlos Toze também promete falar de outas óperas emblemáticas do período, como “La Traviata”, de Verdi (1813-1901); “Tosca”, de Puccini (1858-1924); e, talvez, “Walkíria”, de Richard Wagner (1813-1883).

Entre os compositores, serão destacados Franz Schubert (1797-1828), Robert Schumann (1810-1856), Johannes Brahms (1833-1897), Franz Liszt (1811-1886), Frédéric Chopin (1810-1849), Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893) e, é claro, Ludwig Van Beethoven (1770-1827), maior nome do romantismo na música e que foi tema da aula ministrada pelo professor Antonio Carlos Toze em novembro do ano passado.

Perfil
Antonio Carlos Toze é formado em Comunicação e Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e pós-graduado em Designer Estratégico e Criativo pelo Istituto Europeo di Design. É também músico erudito e realizou cursos avançados de História da Arte e Cultura na Accademia Europea di Firenze, na Itália. Sua página no Instagram é @overtoze.

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