Presidente da Apamagis participa de evento de lançamento de programa de concessão de cartas de crédito a mulheres vítimas de violência
A presidente Vanessa Mateus, da Apamagis, participou nesta terça-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, na Prefeitura de São Paulo, do lançamento do programa habitacional Pode Entrar, que, dentre outros benefícios, concederá cartas de crédito a mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa irá atender 1.202 mulheres cadastradas no banco de dados da Cohab e da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania.
Além da presidente da Apamagis, o evento contou com as presenças do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e da vice-coordenadora da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp), desembargadora Gilda Cerqueira Alves Barbosa Amaral Diodatt, representando o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia.

Lançamento do programa habitacional Pode Entrar que concederá cartas de crédito a mulheres vítimas de violência doméstica | Foto: Paulo Santana TJSP
Em sua fala, Vanessa Mateus exaltou a união dos Poderes e de instituições nessa luta contra a violência doméstica. “O fato de estarmos aqui todos juntos, representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e do Judiciário, mostra que com o diálogo conseguimos atingir nossos objetivos. Precisamos fazer com que essas mulheres que chegam nas portas do Judiciário conheçam essa gama de oportunidade que elas têm. Todos temos a ganhar com essa ação conjunta.”

Para Vanessa Mateus, a concessão de cartas de crédito “E um reconhecimento histórico, | Foto: Paulo Santana TJSP
A presidente da Apamagis chamou a atenção para um discurso equivocado que muito é repetido sobre as mulheres: a dependência financeira com relação aos companheiros. “É um equívoco que mulheres aguentam violência por dependência financeira. Não é verdade. Era muito comum eu receber no meu gabinete vítimas que tinham empregos fixos, enquanto os agressores tinham empregos esporádicos. Então, era aquela mulher, com um salário fixo, que mantinha alguma estrutura na casa, o prato de comida na mesa da crianças.”
Vanessa Mateus disse que a concessão dessas cartas de crédito a vítimas de violência é um grande avanço para a cidade de São Paulo. “E um reconhecimento histórico, porque são elas que, com seus empregos, irão manter a casa e se preocupar com o lugar que os filhos dela vão estar.”
A desembargadora Gilda Cerqueira Alves Barbosa Amaral Diodatt também celebrou o projeto da Prefeitura de São Paulo, que, para ela, garante o principal: um teto. “Quando as mulheres se conscientizam da violência sofrida e buscam ajuda para romper o ciclo, o maior empecilho é a moradia. Elas conseguem se organizar para prover o sustento dos filhos, mas garantir o teto é bem mais difícil. Elas não têm como abrigá-los e, por isso, acabam perpetuando a situação de violência. Já contamos com instituições que acolhem a mulher em situação de violência e com este projeto da Prefeitura Municipal de São Paulo estamos dando um passo à frente.”
Já o prefeito Ricardo Nunes chamou a iniciativa de novo marco da habitação no Município. “O programa Pode Entrar é um novo marco da habitação, que nos irá ajudar com novas ações na nossa política habitacional. Temos muito orgulho de apresentar o seu primeiro ato, com estas entregas simbólicas, já que não podemos trazer as mulheres em situação de violência aqui, uma situação muito triste, que não podemos mais aceitar.”

Prefeito Ricardo Nunes chamou a iniciativa de novo marco da habitação no Município | Foto: Paulo Santana TJSP
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