SBT Interior cita dado da pesquisa JUSBarômetro que aponta preocupação maior com a violência doméstica entre mulheres do Interior de SP
O jornal SBT Interior 2ª edição da última sexta-feira (24/9) exibiu uma reportagem sobre a violência contra mulheres no Interior do Estado de São Paulo. Foi contada a história de uma vítima que passou por todas as fases do ciclo da violência: primeiro, o amor intenso, depois, a fase do ciúme, em seguida, o início dos xingamentos, ameaças e, por fim, as agressões físicas.
Para trazer dados a histórias como esta, a reportagem, exibida em Rio Preto, Araçatuba e região, mostrou os dados da nova edição da pesquisa JUSBarômetro, encomendada pela Apamagis e realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). De acordo com o levantamento, 56% das mulheres do Interior paulista disseram que a violência doméstica é a maior preocupação delas; na Capital, esse número corresponde a 54% das entrevistadas.
Questionadas se elas acham que a violência contra as mulheres aumentou nos últimos anos, no Interior 91% disseram que sim, enquanto que na Capital 85% mostraram ter essa percepção.
A presidente da Apamagis, Vanessa Mateus, conversou com a reportagem do SBT Interior. Para ela, apesar de alguma diferença entre os números do Interior e da Capital, no geral, o estudo mostra que há uma grande preocupação com esse tema em todo o Estado. “Em ambos os casos, os dados são muito relevantes. É lógico que os números da violência são diferentes na Capital e Interior, mas a percepção da violência é muito semelhante entre eles.”
A reportagem ainda mostra outras informações da pesquisa: 77% relataram já ter sofrido ou conhecer quem já sofreu violência de gênero, 52% disseram que as agressões acontecem dentro de casa e 42% das vítimas não procuraram ajuda ou denunciaram a violência.
Vanessa Mateus ressaltou a importância de melhorar a comunicação com a população como primeiro passo para mudar essa realidade. “É preciso que as mulheres conheçam os canais de atendimento, as propostas a serem adotadas, saber quem elas podem procurar. As pessoas, embora tenham que dividir isso com conhecidos e amigos, precisam levar aos canais oficiais, se não isso não gera punição, não gera a intervenção do Estado.”
Assista aqui a reportagem na integra
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