Seminário em Foz do Iguaçu com presença da Apamagis e da AMB ressalta o papel do CNJ na promoção da judicatura nacional

13 de agosto de 2018

Karin Hetschko

Enviada a Foz do Iguaçu (PR)

Entre os dias 09 e 10/08, a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) promoveu o seminário “Diálogos Institucionais entre o Conselho Nacional de Justiça – CNJ e a Magistratura Paranaense” em Foz do Iguaçu (PR). A convite do presidente da Amapar, Geraldo Dutra, o presidente da Apamagis, Fernando Bartoletti, participou da abertura do evento ao lado dos também magistrados paulistas, Jayme de Oliveira, presidente da AMB, e Carlos Vieira Von Adamek, juiz auxiliar da Corregedoria do CNJ.

Em 2004, com a Emenda Constitucional 45, surge o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tinha a dupla função: de planejamento estratégico e administrativo e também correcional do Judiciário. De lá para cá, o Conselho ganhou musculatura e representatividade. Ideias e práticas nascidas no bojo do CNJ ganham dimensão nacional, portanto, na visão do promotor do evento, Geraldo Dutra, da Amapar, é importante observar as tendências do CNJ, e promover um diálogo entre os representantes da instituição e os magistrados paranaenses.

“O Conselho Nacional de Justiça tem um diálogo aberto com a Magistratura nacional, inclusive, tem voltado seus olhos para a Magistratura de primeiro grau”, afirmou o presidente da Amapar.

Na abertura do evento, o presidente da AMB, Jayme de Oliveira, também destacou o bom momento da relação entre a instituição e os representantes da Magistratura brasileira. “Já tivemos momentos difíceis no CNJ. Hoje, temos um conselho extremamente aberto ao diálogo”, salientou.

Segundo o presidente da Apamagis, a promoção do diálogo entre as instituições, fortalece o Judiciário.

Participaram ainda do seminário o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), desembargador Renato Braga Bettega, o coordenador de Justiça Estadual da AMB, Frederico Mendes Júnior, a 2ª vice-presidente do TJPR, desembargadora Lídia Maejima, os conselheiros do CNJ, Henrique de Almeida Ávila, Francisco Luciano de Azevedo Frota, Arnaldo Hossepian, Maria Tereza Uille Gomes e Márcio Schiefler Fontes, a presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, e o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), Wilton Müller Salomão.

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Temas como o uso da inteligência artificial na promoção de Justiça, a judicialização da saúde e a priorização do primeiro grau também foram foco do seminário. Coube ao presidente da AMB, Jayme de Oliveira, encerrar o evento com uma palestra sobre a atuação da Associação em Brasília e a defesa das prerrogativas dos magistrados.

Para o presidente da Apamagis, esse tipo de evento enriquece os alicerces do Judiciário. “A promoção do diálogo entre representantes da Magistratura e do Conselho Nacional de Justiça é extremamente benéfica para a judicatura nacional. Por meio dessa interlocução é possível entender práticas e tendências do CNJ. Percebemos também que os Conselheiros são sensíveis com os temas destacados pelos magistrados, principalmente no que tange a equalização da força de trabalho do primeiro e do segundo grau”, ressalta Bartoletti.

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