Sinal Vermelho: Apamagis, Alesp e Facesp se unem no enfrentamento à violência doméstica no Estado

19 de agosto de 2021

A expansão da campanha Sinal Vermelho no Estado de São Paulo ganhou novos apoios e estratégias a partir de reunião realizada nesta segunda-feira (16/8) entre representantes da Apamagis, Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

A presidente da Apamagis, Vanessa Mateus, a diretora da AMB Mulheres e conselheira da Apamagis, Domitila Manssur, e a diretora-adjunta de Relações Institucionais da Associação, Clarissa Someson Tauk, reuniram-se com o presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari, e com a presidente e a vice-presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Ana Cláudia Badra Cotait e Ivani Boscoli, respectivamente, a fim de discutir meios para aumentar o conhecimento sobre a campanha de combate à violência doméstica que se tornou lei federal e também em diversos Estados.

Clarissa Someson Tauk, Vanessa Mateus, deputado Carlão Pignatari, Domitila Manssur, Ana Cláudia Badra Cotait e Ivani Boscoli | Foto: Alexandre Boiczar

Para isso, será assinado um convênio entre as entidades com a finalidade de garantir a ampla divulgação, bem como ações educacionais e informativas perenes. Desde o início da campanha, em junho de 2020, o Judiciário paulista, por meio da Apamagis, tem trabalhado fortemente junto à rede de enfrentamento à violência doméstica para levar a campanha a toda população de São Paulo. Agora, a expectativa é reunir prefeitos, a partir do apoio da Alesp, e ainda mobilizar os setores comerciais do atacado e do varejo, com a capilaridade da Facesp, que conta com mais de 400 escritórios espalhados pelo Estado.

“Permeia ainda a ideia de que é um problema privado, e não é. É público. É uma pauta civilizatória”, declarou Vanessa Mateus, ao alertar para a necessidade de maior engajamento do poder público e da sociedade civil.

O objetivo da campanha é que, por meio de um sinal na mão (o “X” vermelho), a mulher vítima de violência doméstica possa emitir um pedido silencioso de ajuda a um receptor que se incumbirá de acionar a Polícia Militar, sem, no entanto, ser conduzido à delegacia ou se ajustar à situação de testemunha. A estratégia foi possível a partir do importante apoio das farmácias, os únicos estabelecimentos que estavam abertos no momento mais agudo da pandemia de covid-19. E se mostrou tão eficiente que, em algumas localidades, se expandiu naturalmente para outros setores, conforme lembrou Domitila Manssur, uma das idealizadoras da campanha junto com Renata Gil, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), e da conselheira do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) à época Maria Cristiana Ziouva, procuradora regional da República e atual supervisora da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.

“Permeia ainda a ideia de que é um problema privado, e não é. É público. É uma pauta civilizatória”, declarou Vanessa Mateus, ao alertar para a necessidade de maior engajamento do poder público e da sociedade civil | Foto: Alexandre Boiczar

“Alguns Estados já contam com projeto de lei em que consta a participação do comércio, da rede hoteleira e da rede municipal. E há outras localidades que, mesmo sem projeto de lei, já envolveram o atacado e o varejo na campanha”, frisou Domitila Manssur.

Os próximos passos envolverão a assinatura do convênio e lançamentos oficiais em localidades estratégicas, com o objetivo de mobilizar autoridades, imprensa e sociedade civil.

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