Apamagis anuncia os três primeiros colocados do 1º Concurso de Fotografia “Retratos Paulistas”
Lígia Lacerda Mansutti Fassani, Ênio Moz Godoy e Quilza Dulcineia Alves Vilela Pimentel venceram o 1º Concurso de Fotografia “Retratos Paulistas”, lançado como parte dos 70 anos da entidade, comemorados em 2023.
Filha da juíza aposentada Glaucia Lacerda Mansutti, Lígia Mansutti Fassani ganhou o 1º lugar com a foto “Memorial da América Latina”. A fotografia do juiz Ênio Moz Godoy, “Av. Paulista – São Paulo”, foi classificada em 2º lugar. E a 3ª colocação coube à Quilza Dulcineia Alves Vilela Pimentel, esposa do juiz Josué Vilela Pimentel, com a foto “Fachada abandonada, Perdizes”. Os três vencedores, além de uma estada em uma das três colônias da Apamagis (Campos do Jordão, Guarujá e Ibirá), irão receber R$ 3 mil (1º lugar), R$ 2 mil (2º lugar) e R$ 1 mil (3º lugar).
As mais de 60 fotos do concurso, com destaque aos três primeiros colocados, serão expostas a partir de sábado (11/11) até 20/11, na sede social da Apamagis, e de 21/11 a 20/12 na sede administrativa.
Conforme se manifestou a presidente Vanessa Mateus, idealizadora da iniciativa, as 63 fotos inscritas no concurso “transformaram o cotidiano da vida paulista em arte, a vida em poesia e eternizaram momentos únicos, agora compartilhados”.
A escolha das fotos foi feita por uma comissão julgadora – formada pelo desembargador aposentado Jesus Lofrano, pela juíza Paula Navarro, diretora do Departamento de Cultura da Apamagis, e pela artista plástica Teresa Kodama – que avaliou os trabalhos de acordo com os critérios de autenticidade, realidade, pertinência temática, criatividade, originalidade, qualidade e composição fotográfica.
Após o anúncio dos vencedores, Paula Navarro destacou a grande atenção da presidente Vanessa Mateus ao Departamento de Cultura, em suas duas gestões, “razão pela qual possibilitou a realização de uma série de projetos, dentre eles o Concurso de Fotografia, que foi um sucesso”. Segundo ela, houve participação significativa dos associados e dos seus dependentes, que retrataram locais, paisagens da natureza, momentos em família: “A comissão teve dificuldade para selecionar as vencedoras, dada a qualidade técnica, bem como a visão artística e poética dos participantes para retratar momentos importantes da vida deles e em sociedade, que trazem cada um a seu modo uma mensagem positiva para quem olha as fotos. Levamos isso em consideração e, no final, houve consenso”.
Ao cumprimentar a Apamagis pela iniciativa e aos participantes pela qualidade das fotos, o desembargador Jesus Lofrano fez um agradecimento especial à presidente Vanessa Mateus pelo convite feito para participar do processo de seleção dos trabalhos apresentados: “Fiquei feliz e honrado. Foi também uma alegria ter desfrutado da companhia, ainda que online, de Tereza Kodama e Paula Navarro na escolha das fotografias, e também de Robson Lopes (designer) e Bárbara Garcia (jornalista), que muito contribuíram com o sucesso do evento”.
Na mesma linha, Teresa Kodama disse ter ficado honrada pelo convite feito pela presidente da Apamagis para ser jurada. Além disso, cumprimentou os vencedores, os participantes pelo envio “das maravilhosas fotos, demonstrando o talento que reside em cada um”, e elogiou a organização do concurso.
De acordo com a artista plástica, as fotos “foram analisadas pormenorizadamente, onde prevaleceu para a escolha a técnica, o enquadramento e os detalhes”.
Teresa Kodama ainda analisou características das três fotos vencedoras. Sobre a do “Memorial da América Latina”, destacou que “foi perfeitamente enquadrada com as formas geométricas, fazendo com que lembremos de Piet Mondrian, pintor neerlandês modernista, tendo a feliz escolha das cores em preto e branco, demonstrando leveza de movimentos e enaltecendo São Paulo, que resultou na escolha dessa foto”.
Ao avaliar “Av. Paulista – São Paulo”, a artista plástica disse que se reportou “aos quadros do gravurista, escultor e fotógrafo francês Edgar Degas, que pintava bailarinas. A foto parece uma pintura onde a beleza está na não nitidez, vez que as bailarinas surgem sutilmente. A escolha do preto e branco foi de uma grandeza indescritível, o que resultou a escolha da foto para o segundo lugar”, ressaltou.
“A escolha do terceiro lugar (‘Fachada abandonada, Perdizes’) recaiu sobre uma casa com uma peculiaridade: o surgimento de uma árvore, com as suas raízes frondosas, demonstrando que, entre paredes frias e sem vida, pode existir a vida enraizada e se eternizando. A foto, muito bem enquadrada, que parece uma cena do filme de Harry Potter, demonstrou a vida que brota de um lugar inóspito e que tudo pode se tornar possível”, analisou Teresa Kodama.
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