Covid-19: óbitos em alta em unidades de privação de liberdade e primeiros dados sobre vacina
Segue em alta a tendência de óbitos nas unidades de privação de liberdade no país em razão da pandemia de Covid-19. No caso de unidades prisionais, somente nos últimos 30 dias houve um aumento de 24,2% tanto entre pessoas presas quanto entre servidores. No sistema socioeducativo, a alta é ainda maior: 59,5%, passando de 42 para 67 os registros de mortes ocasionados pela doença, todos entre servidores. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foram registrados 83.587 casos em ambos os sistemas com 431 óbitos desde o início da pandemia.
A edição desta quinzena também é a primeira a registrar dados sobre vacinação, prevista no Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 do governo federal. A coleta dessas informações foi solicitada pelo CNJ aos Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF) de Tribunais de Justiça em todo o país. Amapá e Santa Catarina foram os primeiros a informar esses dados.
O monitoramento de casos e óbitos por Covid-19 no sistema prisional e no socioeducativo é realizado pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do (DMF/CNJ), a partir de dados disponibilizados pelas autoridades locais. O acompanhamento conta com o auxílio do programa Fazendo Justiça, parceria do CNJ com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública para a superação de desafios estruturais nos sistemas de privação de liberdade.
Veja o boletim de contaminações e óbitos nos sistemas prisional e socioeducativo
De acordo com o levantamento, no Amapá a imunização ainda está restrita a servidores das unidades penais: por enquanto, 47 funcionários já receberam a primeira dose da vacina e 30 também a segunda. Em Santa Catarina, apenas pessoas privadas de liberdade foram vacinadas nesses estabelecimentos – com a primeira dose aplicada em 101 pessoas presas e a segunda em 16.
Fonte: CNJ
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