Reportagem destaca apoio da Justiça eleitoral para vacinação em massa em Botucatu
Com apoio logístico da Justiça Eleitoral, a cidade de Botucatu realizou uma campanha inédita de vacinação em massa para a primeira dose, que imunizou praticamente toda a população em dez horas. Esse trabalho, que servirá de base para uma pesquisa sobre o imunizante da AstraZeneca, foi tema de uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo em texto e vídeo no dia 16/5.
Segundo a reportagem, toda a organização tomou como base o sistema do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), levando os moradores aos habituais locais de votação para receber o imunizante. Essa parceria não só facilitou a realização da campanha, como também evitou que moradores de outras cidades migrassem para o município a fim de receber a dose.
De acordo com a reportagem de O Estado de S.Paulo, a triagem feita pelos colaboradores da Justiça Eleitoral permitiu que os moradores recebessem “uma espécie de passe”, que garantia acesso ao local da vacinação”. Casos suspeitos eram avaliados por uma equipe voluntária da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil).
“O município, a partir do momento que teve aprovação dessa pesquisa de vacinação coletiva na cidade, procurou a Justiça Eleitoral para que pudesse auxiliar nesse processo de vacinação, tal qual ocorre numa eleição, aproveitando o cadastro de eleitores e o de mesários, que vão trabalhar como voluntários desta vez”, disse o juiz eleitoral Marcus Vinicius Bacchiega na entrevista em vídeo. Cerca de 900 mesários, técnicos e outros servidores se apresentaram como voluntários para organizar o fluxo de vacinação.
A campanha de vacinação em Botucatu servirá como base para uma pesquisa científica sobre os efeitos da imunização em massa na cidade, a exemplo do que ocorre no município de Serrana, onde os moradores receberam vacinação da Coronavac, do laboratório Sinovac.
Segundo o Estadão, participam do projeto de vacinação em massa, além da Prefeitura de Botucatu, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Hospital das Clínicas de Botucatu, a Universidade de Oxford, o laboratório AstraZeneza, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Fundação Gates e a Embaixada do Reino Unido.
De acordo com a reportagem, a população de Botucatu, assim que receber a segunda dose da vacina, será acompanhada durante seis meses. Após esse prazo, haverá mais dois meses para a conclusão dos estudos, período em que serão registradas ocorrências de covid-19 e realizado o sequenciamento genômico dos vírus em difusão pela cidade.
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