Apamagis prestigia posse de Djamila Ribeiro na APL

2 de setembro de 2022

O diretor-adjunto do Departamento de Secretaria, Ricardo Felício Scaff representou a Apamagis durante a cerimônia de posse de Djamila Ribeiro na Academia Paulista de Letras, na noite de quinta-feira (1º/9).  A saudação à nova acadêmica foi feita pelo filósofo Leandro Karnal.

A escritora e filósofa sucede Lygia Fafundes Telles na cadeira de nº 28. Diversas vezes premiada, é autora de obras como “Lugar de Fala”, “Quem tem medo do Feminismo Negro?”, “Pequeno Manual Antirracista”, dentre outras que discutem conceitos, como empoderamento feminino, interseccionalidade e racismo.  

As juízas do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ana Maria Brugin, presidente do Ipam (Instituto Paulista de Magistrados) e diretora de Convênios da Apamagis; Flávia Martins de Carvalho, juíza auxiliar no STF; Teresa Cristina Cabral Santana, integrante da Comesp (Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário); Lívia Antunes Caetano; e Angélica Maria de Melo Almeida, desembargadora aposenta, prestigiaram a solenidade. 

Magistratura paulista prestigiou a posse da escritora e filósofa Djamila Ribeiro | Foto: Ariane Martins

Nascida em Santos (SP), Djamila é mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo e pesquisadora convidada da Universidade de Mainz, na Alemanha. Djamila Ribeiro apresenta conceitos como empoderamento feminino e interseccionalidade, além de abordar temas como políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro no Brasil e nos Estados Unidos.

É autora dos livros “Lugar de Fala”, “Quem tem medo do Feminismo Negro?”, “Pequeno Manual Antirracista”, “Cartas para minha avó” e “Diálogos Transatlânticos”. Seus livros já foram traduzidos para o francês, espanhol, italiano e alemão. Ela foi vencedora do prêmio Jabuti na categoria Ciências Humanas em 2020. Também foi laureada pelo Prêmio Prince Claus, do Reino dos Países Baixos, em 2019. É a primeira brasileira a receber o “BET Awards”, concedido pela comunidade negra estadunidense, em 2020, na categoria de impacto social.

Fundada em 1909, a APL tem 40 integrantes, entre eles expoentes do Judiciário paulista, como o ex-presidente do TJSP José Renato Nalini, atual presidente, e o ex-ministro do STF Eros Grau. 

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