‘O Deus de Spinoza’, de Régis de Oliveira, consolida seu sucesso, com reestreia neste sábado (4/3)
O brilhantismo conquistado pelo desembargador aposentado Régis de Oliveira, na Magistratura paulista, se repete agora na dramaturgia, com a reestreia da peça “O Deus de Spinoza”, neste sábado (4/3), às 21h, no Teatro Itália Bandeirantes. Essa é a primeira peça escrita pelo associado, ex-presidente da Apamagis e da AMB, autor de inúmeros livros, estudioso de Filosofia e, agora dramaturgo, que tem reconhecido o sucesso da nova fase com mais uma temporada de sua obra, que se estende até 30/4.
A imprensa especializada atesta isso e já fez críticas positivas à peça, dirigida e adaptada por Luiz Amorim, que conta a história de Baruch (ou Bento) de Spinoza, nascido em 1632, em Amsterdã, na Holanda. Filho de uma família judaica sefardita portuguesa, que fugia da inquisição lusitana, foi acusado, julgado e condenado por líderes religiosos por questionar os dogmas vigentes. Valorizando a liberdade de pensamento e a visão de mundo do filósofo, a peça busca resgatar a relação da humanidade com a noção de Deus e a natureza.

Régis de Oliveira e magistrados na estreia da peça | Foto: Ariane Martins
De acordo com o dramaturgo Régis de Oliveira, o pensamento de Spinoza pode ser reconhecido na atualidade e é motivo de diversos estudos. “Na época do filósofo, acreditava-se em um Deus transcendente, que dirige a vida de todo mundo. Spinoza vem e diz: isso não existe, Deus é a natureza. Isso abalou toda a estrutura da época”, afirmou. “É uma peça bem pertinente para os dias atuais. Brigas por motivos religiosos ainda acontecem. Spinoza diz que tudo isso é bobagem. Se hoje já é complicado falar isso, imagina no século XVII”, acrescentou.
Régis de Oliveira contou que sempre se dedicou ao pensamento e à reflexão, mas há anos vem estudando e tendo assessoria para o estudo da Filosofia e da doutrina judaica, “tão importantes para entender a condenação de Spinoza, contextualizá-la e também para contar essa história. Spinoza é um dos mais notáveis filósofos de todos os tempos. Essa peça não é um estudo biográfico nem de análise de sua obra. Trata-se de localizar o autor em seu tempo, imaginar os confrontos que teve por força de sua crença religiosa em face de outra”.

Cena da representação teatral sobre o filósofo Spinoza | Foto: Ariane Martins
Segundo Régis de Oliveira, Spinoza “balançou o mundo e o pensamento moderno. A montagem trata os personagens com humanidade, com seus erros e acertos e principalmente com as suas convicções. Busca trazer o pensamento de Spinoza de forma acessível, para que, como diz Spinoza, afete, ou seja, toque de alguma maneira o público. São as afecções. Toda obra pode ser boa ou ruim, depende de como ela toca o público”.
Para escrever esta obra, Régis de Oliveira foi assessorado pelo professor Maurício Marsola, que o levou a interpretar Spinoza.
Integram o elenco desta nova temporada de “O Deus de Spinoza” Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim, Roberto Borenstein.
Serviço
Peça “O Deus de Spinoza”
Temporada de 4/3 a 30/4
Sábados às 21h e domingos às 20h
Duração: 80 minutos
Local: Teatro Itália Bandeirantes (Av. Ipiranga, 344 – Edifício Itália – República – São Paulo – SP)
Classificação: 12 anos.
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (estudantes, idosos, PCD e seus acompanhantes).
Vendas pelo site:
teatroitaliabandeirantes.com.br/detalhe/o-deus-de-spinoza
Instagram: @odeusdespinoza
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