Magistrado se destaca por engajamento na luta contra a violência doméstica e familiar

18 de janeiro de 2023

O magistrado Mário Rubens Assumpção Filho, atualmente na Vara de Violência Doméstica de São Bernardo, vem desenvolvendo ao longo dos anos um trabalho contínuo no combate e prevenção à violência contra mulheres.

Um dos criadores do projeto Justiceiros, iniciado em 2020, mas descontinuado em 2022, com o arrefecimento da pandemia do novo coronavírus, o juiz Mário Rubens Assumpção Filho está engajado, agora, mais ativamente no programa Tempo de Despertar, que será retomado no primeiro semestre de 2023. “Estamos em processo de renovação de convênio com uma entidade parceira. Eu participo de palestras e rodas de conversas, entre outras atividades. Retomaremos esse trabalho com toda dedicação e satisfação ao longo do próximo ano”, ressaltou.

Magistrado Mário Rubens Assumpção Filho | Foto: Arquivo Pessoal

Enquanto esteve ativo, Justiceiros convidou homens a participar de uma série de encontros temáticos, fazendo com que os participantes se tornassem agentes multiplicadores. “A ideia principal foi a desconstrução do machismo, conscientizando os homens sobre os problemas causados, e como as mulheres devem ser tratadas em todos os ambientes”, afirmou o juiz Mário Rubens Assumpção Filho.

No período de atividades, o projeto encaminhou aproximadamente dez homens envolvidos em violência de gênero para tratamentos específicos e recebeu uma solicitação de medida ao juiz competente para denunciar abusos.

“Podemos dividir as atividades em três grandes grupos reflexivos. O primeiro deles está relacionado a um efetivo trabalho de intervenção com o tema masculinidades, dirigido a todas as pessoas e que se propõe a ter não apenas noções do conceito de masculinidade, como também indicar formas de compreensão, seja por meio de meditação, yoga ou outros exercícios”, explicou Mário Rubens.

O segundo grupo reflexivo, de acordo com o magistrado, no qual estava inserido o projeto Justiceiros, tem como escopo a questão da violência de gênero e a masculinidade. O terceiro grupo engloba homens autores de violência doméstica ou familiar, encaminhados pelo Poder Judiciário, seja como medida protetiva, seja como condição de liberdade provisória ou de regime aberto. Em todos esses grupos, as ações giram em torno de atividades presenciais ou virtuais, ou mistas, por meio das redes sociais.

“Auxilio esses grupos reflexivos na coordenação. Todos os magistrados das Varas de Violência Doméstica do Estado contribuem com sugestões e atividades para ajudar no combate à violência contra a mulher. Cada comarca pode aplicar ou adaptar ações específicas”, destacou o juiz Mário Rubens Assumpção Filho.

Sobre o ‘Civitas’

“Civitas” é um espaço destinado para divulgar as ações sociais desenvolvidas com o apoio dos magistrados. É uma palavra do latim que significa cidadania e também outros termos relacionados ao vocábulo cidade.

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